quarta-feira, 6 de junho de 2012

“Sexo ou Amor”


“Sexo ou Amor”

O médico psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovati, em palestra feita na Casa do Saber, em São Paulo, afirmou que SEXO e AMOR não são fenômenos únicos e iguais, e que é um erro confundir os dois sentimentos. Para o psicoterapeuta, o amor é algo interpessoal, ou seja, precisa de duas ou mais pessoas para existir, precisa da troca. Já o sexo é algo pessoal. "Tanto é pessoal que quando sentimos prazer na hora do sexo, fechamos os olhos”.





“O que motiva este sentimento, qual sua explicação, o desejo masculino e assim tão mais forte que o das mulheres!?!

 Para o psicólogo especialista em relacionamentos amorosos Thiago de Almeida, homens e mulheres traem por razões distintas. "Temos diferenças biológicas, o homem possui 30% mais o hormônio testosterona do que a mulher, o que faz com que eles tenham mais libido, mais desejos sexuais. Enquanto as mulheres possuem 10% a mais de ocitocina no organismo, que, entre outras funções, é responsável pelo sentimento de apego e de vinculação afetiva", afirma.
Isso nos leva a crer que os homens traem mais por razões sexuais, e as mulheres por razões emocionais. "Ternura e Tesão são coisas diferentes, a fidelidade sexual é diferente da fidelidade emocional", lembra Gikovati.
O homem possui um desejo visual, e a mulher não. "Mulher se excita ao perceber que é desejada, por isso elas se embelezam mais, tudo para serem notadas. Enquanto os homens gostam de olhar o seu objeto de desejo e se excitam visualmente".




POR QUE TRAIMOS ???

Após uma pesquisa realizada entre homens e mulheres de idades, classes sociais e orientações sexuais diferentes, chegou-se ao seguinte 90% das mulheres se dizem fiéis aos seus companheiros. Entre os homens, esse percentual cai para 60%.
O "efeito novidade", ou o que os cientistas chamam de "efeito Coolidge", que é uma referência ao ex-presidente norte-americano Calvin Coolidge, diz respeito ao ato de procurar novos parceiros para diferenciar a vida sexual.A lenda diz que a ex-primeira-dama passeava pela fazenda quando foi informada de que um boi copulava 17 vezes ao dia, ironicamente ela pediu que os assessores contassem o fato para o presidente Coolidge. Quando foi informado, Coolidge descobriu também que o boi copulava sempre com vacas diferentes: "Contem para minha esposa", teria dito ele.
O "efeito novidade" apareceu em primeiro lugar nas razões de infidelidade dos homens, com 35,6%. Para elas, ter um parceiro novo é a segunda razão para ser infiel, com 19,7%, perdendo apenas para a vingança de ser traída, que aparece na pesquisa com 33,8%. Outra razão citada pelos entrevistados é o prazer e o efeito lúdico da conquista, que foi citada por 19,6% dos homens e 11,3% das mulheres. A carência física também foi apontada como razão da "pulada de cerca" de 7,7% dos homens e 15,5% das mulheres.
Acredita-se  que existam dois grupos distintos de traidores: os egoístas e os generosos. Os traidores egoístas são as pessoas que toleram mal as frustrações, e não possuem maturidade emocional. Traem sem preocupação com o outro, não sentem culpa ou remorso e normalmente o fazem sem pensar muito. "Se quiser fazer algo, o egoísta faz.
 O segundo grupo, dos traidores generosos, são compostos por pessoas com freio moral maior. Pensam muito nos outros e normalmente sentem muita culpa, às vezes só de pensar em trair já apresentam arrependimento. Os generosos normalmente só se envolvem quando a questão sentimental também está em jogo. "São pessoas que refletem muito antes de consumar a traição"

PERDOAR OU NÃO!?
Depois de descoberta a traição, vem o dilema: perdoar ou não? para especialistas no  aspecto psicológico, é preciso um trabalho com terapeutas e um esforço muito grande entre o casal. "Recuperar a confiança é muito complicado e depende de uma autocrítica também de quem foi traído, é preciso que o traído assuma sua parcela de responsabilidade", lembra. Isso acontece também em virtude de equívocos da parte daquele que foi abandonado. Segundo o especialista, se a pessoa traída é mulher, ela deve analisar se exagerou demais na parte da maternidade e deixou de lado o papel de esposa. Ou seja, é preciso reavaliar sua postura dentro do relacionamento.
A culpa da infidelidade está exclusivamente em quem trai, e não em quem é traído. Acredita-se  que a reconciliação do casal depende das escolhas e atitudes de cada um. "Reavivar o relacionamento depois de uma infidelidade pode ser difícil, mas o êxito nesse processo pode tornar a relação ainda melhor", diz psicólogos.




















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