quarta-feira, 6 de junho de 2012

Oxitocina :o hormônio do Amor



Oxitocina :o hormônio do Amor



Você já deve ter refletido em algum momento de sua vida: pode não ser fácil encontrar a tão desejada “cara-metade”, mas manter um relacionamento, também, não é nada simples. Relacionamentos são difíceis e complexos, afinal, basta colocar sob o mesmo teto dois seres humanos (de ambos ou do mesmo sexo), alguns sentimentos românticos e a tal “rotina”, que conflitos e atritos podem estar a caminho! É possível que a maioria de nós já passou pela experiência de não ter conseguido manter uma comunicação de forma positiva e racional com seu parceiro quando problemas estressantes são discutidos, tais como as finanças da casa, o tempo dedicado aos filhos ou ao próprio parceiro, a toalha de banho que insistentemente fica no chão, o comando do controle remoto da TV, quem vai fazer o supermercado, dentre outros probleminhas domésticos.

Mas, ao menos, começamos a entender melhor o que está por trás da atribulada construção do vínculo duradouro, ou seja, do amor. Uma nova área da ciência tem apresentado algumas explicações interessantes: a biologia dos relacionamentos humanos.

Pesquisadores da universidade de Zurique, Suiça, investigaram os efeitos da oxitocina, “o hormônio do amor e da confiança”, no relacionamento amoroso de casais. Por sinal, a oxitocina é uma pequena proteína produzida no cérebro, no hipotálamo. Ela é capaz de estimular regiões do cérebro que controlam as emoções (sistema límbico) e o comportamento social, diminuindo o medo e a ansiedade iniciais no começo de um relacionamento, por exemplo. A liberação de oxitocina pela glândula hipófise é regulada pela dopamina, substância responsável pela sensação de bem-estar e de prazer.

Os psicólogos suíços recrutaram 47 casais adultos heterossexuais que receberam oxitocina ou placebo intranasalmente (inspirado pelo nariz) antes de entrar em uma discussão conflituosa no laboratório. A “sessão de briga” foi gravada em video e, todo o comportamento verbal e não-verbal dos participantes foi codificado.

A oxitocina aumentou o comportamento de comunicação positiva em relação ao comportamento negativo e, também, reduziu a quantidade de cortisol (hormônio liberado em situações de estresse) na saliva dos participantes comparado com os que receberam o placebo.

Estes primeiros resultados nos mostram que estamos começando a compreender o poderoso efeito dos hormônios liberados pelo corpo em situações críticas de interações sociais, como uma briga de casal. 

Entretanto, ainda é necessário investigar muito tal química do relacionamento para que possamos entender qual o melhor uso de tais “remédios do relacionamento” nas interações sociais, sejam elas amorosas ou não.Os pesquisadores são cuidadosos quanto à utilização da oxitocina, pois ainda faltam estudos para avaliar o uso contínuo de tal hormônio. Além disso, existem questões éticas que deverão ser discutidas quanto ao seu uso (e até abuso). 

Enquanto a ciência procura esclarecer o que acontece com nossa química cerebral durante uma briguinha com o parceiro, podemos exercitar, e muitas vezes “a duras penas”, a expressão de forma respeitosa e sincera dos nossos descontentamentos com o parceiro. Fácil? Nem um pouco, mas vale tentar!


fonte : Amor e Bobagens .com

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