sábado, 26 de maio de 2012

Sexo tântrico: o passo a passo





Sexo tântrico: o passo a passo


A técnica nasceu no norte da Índia há mais de 5 mil anos, segundo Lino. Ao longo dos anos se desenvolveram várias vertentes para a filosofia. Nishok explicou que enquanto uma escola é baseada na aplicação psicológica, cheia de representação simbólica e aspectos mitológicos; outra se fundamenta no controle ejaculatório; uma tem um conceito mais filosófico que estuda vida, morte e renascimento; e a neo-tantra que é liberal.


Na escola de Lino as técnicas são físicas e de meditação, podem ser feitas em casal, em grupos ou individualmente. O curso tem duração de três meses. "Os alunos não chegam a ter relações sexuais durante as aulas, mas existem exercícios que usam massagens, estímulos e artefatos", contou.
Uma das atividades visa o trabalho da respiração - uma pessoa senta de frente para outra e se concentram na respiração mútua. "Em um momento levo diversos alimentos diferentes para os alunos, eles experimentam e vivenciam gostos. É uma aula de percepção", disse. Em outro exercício é ensinado uma massagem nos testículos que ativam os hormônios e também a movimentação dos quadris em harmonia com a respiração.
Os alunos de Nishok passam por meditação, trabalho com os genitais para vivências sensoriais e desenvolvimento da região durante dois anos de treinamento. O primeiro passo engloba o olhar e a respiração, segundo ele. "Os olhos têm um poder sexual que não é aproveitado. Usamos como expressão", disse ele. Depois, vem a audição que é trabalhada por meio de palavras e transmissão de sentimentos do orgasmo na forma linguística. O olfato também é estimulado com odores diferentes.
Então, chega a vez do tato, com foco na bioeletricidade do corpo. "O hormônio ocitocina, por exemplo, é produzido com o toque nos mamilos. Imediatamente com o toque é possível sentir uma mudança no corpo todo", disse Nishok. O clitórios é outra região trabalhada na fase do tato, com massagens. "Existem 12 mil fibras nervosas entrelaçadas, é muito sensível. O homem tem 6 mil fibras no tecido da glande peniana", comparou.
Uma técnica importante ensinada por Nishok é o estímulo do clitóris com sucções. "É como se fosse um sexo oral, mas muito distante destas lambidas que os homens acham que as mulheres gostam. É um movimento cirular com a língua e uma leve sucção ao mesmo tempo", descreveu. Segundo ele, neste processo, o homem aprende a encontrar onde está o estímulo do prazer na mulher, pois ele muda de região no clitóris.
"O homem precisa aprender a ler os sinais do corpo da mulher", disse. Antes da penetração, a vulva e o clitóris devem estar inchados e precisa existir lubrificação vaginal, de acordo com Nishok. Na penetração, não tem a compulsão do movimento. "Tudo é lento e espaçado, o ideal é aprender a ter o orgasmo ao mesmo tempo", disse.
As quatro posições
"Existem posições muito indicadas para determinados resultados". Em geral, quatro posições são as mais recomendadas em função do acesso a determinados pontos internos da musculatura vaginal das mulheres, segundo Nishok.

São elas: cachorrinho, em que a mulher fica em quatro apoios de costa para o parceiro; conchinha, em que ambos ficam deitados - o homem atrás da mulher; com o homem deitado de barriga para cima, a mulher sobre ele virada de frente para os pés do parceiro; e sentada sobre o parceiro deitado, mas, desta vez, de frente para a cabeça dele.
FONTE : SITE MULHER TERRA

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